Há uns tempos para cá tive uma conversa com alguns amigos meus.
Estávamos a ver qual a melhor forma de criar um mundo perfeito e sem diferenças.
Um dos meus amigos disse que, antes de tudo o resto, se deviam eliminar as diferenças entre os povos.
Perguntei-lhe por onde começar e ele respondeu, dizendo que primeiro devia alterar-se a religião, de forma a acabar com as guerras religiosas. "Mas que religião?", perguntei eu.
Ele ficou sem resposta.
É que, se dissermos a um judeu, cristão, budista ou muçulmano que ele terá de deixar de acreditar no seu deus e mudar-se para outra religião como quem muda de casa, ele dir-nos-à muito provavelmente "Mudem-se vocês." E o que é nós fazemos? Matamo-lo. OK.
E os outros todos que disserem não? Matamo-los? Não. Isso não é correcto.
Há alguns séculos atrás, julgava-se que o mundo apenas atingiria a perfeição quando fosse tudo igual. Houve milhares de guerras e igual número de mortos. No século XX, um senhor chamado Adolf Hitler julgou que conseguiria criar a versão perfeita da raça humana. "Game Over".
Seis milhões de judeus mortos por alguém achar que a vida é um jogo: se perdermos, voltamos a jogar até ganhar.
Felizmente, hoje em dia ainda ninguém teve (por enquanto) a ideia de uniformizar o mundo.
Se pensarmos bem, como é que se torna um mundo todo igual? NÃO se torna. Tão simples quanto isso.
Por isso, o mundo perfeito continua a ser aquele onde NINGUÉM é igual.
É aquele onde encontramos alguém que, no meio dos outros todos, achou que nós éramos especiais. Mas se fôssemos todos iguais isso já não seria possível.
Se todos os dias comêssemos a mesma coisa enjoávamos.
Se todos os dias jogássemos o mesmo jogo fartávamo-nos.
Se todos os dias fizéssemos a mesma coisa morríamos de tédio.
Felizmente ainda posso dizer "se".
Felizmente ainda posso dizer que sou diferente de tudo o resto e que isso me torna especial.
Felizmente o mundo é diferente e não uma "monotonia eterna".
Felizmente.
Portanto, serão a igualdade e a perfeição uma utopia ou uma realidade?...
14/01/2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
 
 
 
concordo plenamente, mas só ha um pormenor com o kual n concordo. a soluçao em relaçao à religiusidade é bastante simples. matar a religião. soa bastante extremista,, mas se formos a ver, não à a religião (todas elas) a maior fraudo alguma vez criada pelo homem? a maior "desculpa" de tantas guerras? acho k para se alcançar a tal igualdade impossivel um bom primeiro passo seria acabar de vez com essa "luz" k cega os homens. está dito :)
ResponderEliminar(peço desculpa pelos erros ortográficos)
ResponderEliminarÉ pá, teoria muito boa. Mas não te deixes levar pelo Chiron... não se faz uma guerra só por o outro acreditar numa coisa diferente.
ResponderEliminar